Esperança.
É no pulsar arrítmico de meu peito
que percebo a significação extraviada
do poema que umedece meus olhos.
E nas mortas horas da espera
em que a saudade insone escurece a noite
minha alma grita teu nome calando o silencio
em que mergulhou meu coração.
Refugio-me nas lembranças do ontem para
te sentir presente na distancia que te faz longe.
Deito-me sob a mansa luz da lua
em cuja face busco enxergar teu reflexo...
Esse inverno vai passar, e como um sonho ruim se esfumaçar
nas manhãs da primavera que sempre chega com o sorriso...
...Que o sol roubou de ti.
(AlexSimas)
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