Prazer ardente
Fecho as portas da noite,
Brecha em aberto imperceptível,
Pensamentos, armadilhas, precipícios.
Fecho os olhos, mergulho no sonho.
Tuas mãos, estúpido vazio.
Meu infinito, minha resistência.
Atravesso o tempo, rua do prazer.
Escorrega minha coragem,
A recordar beijos inocentes.
Desespero, meu limite,
Sem paciência grito: sou gente!
Sou mulher, estou viva.
Vem!
Dá-me esse prazer ardente!
Ana Maria Marya
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