FRAQUEZA
Espero-te... E sei bem que eu só é que te espero...
Aqui me tens... Constante e eterna é a expectativa!
Por que hei de ser assim sempre ingênuo e sincero
por mais que experiência eu tenha, e a vida eu viva?
Chegarás... E terás uma resposta esquiva
ao que te perguntar... E eu que tanto te quero
renderei novamente a minha alma, cativa,
enquanto sorrirás feliz... e eu desespero...
Há um imenso poder nessa tua humildade,
e êsse teu ar de mansa ternura e meiguice
estraçalha aos teus pés tôda a minha vontade...
Que fazer? Hei de sempre perdoar o que fazes...
E se choras, nem sei... Esquecendo o que disse
sou eu que enxugo o pranto e ainda proponho pazes!
J. G. de Araújo Jorge*
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