Prazer ardente
Fecho as portas da noite,
Brecha em aberto imperceptível,
Pensamentos, armadilhas, precipícios.
Fecho os olhos, mergulho no sonho.
Tuas mãos, estúpido vazio.
Meu infinito, minha resistência.
Atravesso o tempo, rua do prazer.
Escorrega minha coragem,
A recordar beijos inocentes.
Desespero, meu limite,
Sem paciência grito: sou gente!
Sou mulher, estou viva.
Vem!
Dá-me esse prazer ardente!
Ana Maria Marya
Seguidores
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...
Nem que eu faça a falta que elas me fazem...
O importante pra mim é saber que eu em algum momento fui insubstituível...
E que esse momento será inesquecível...
domingo, 10 de abril de 2011
te amo!!
Te Amo
Amo você
Como dizer isso sem dimensionar
Amo você
Como fazê-la entender
Se não sei até onde esse amor vai
Amo você
Fico até com a impressão de onde isso vem,
Pois, nada me tira a sensação
De que já fomos um do outro,
Ou melhor, somos um sem outros há muito,
Aliás, há mais tempo
Do que podemos contar em nosso tempo
Amo você
Esse amor que transcende os tempos,
Que não se mede,
Que sinto,
Que transmuta morte e vida,
Que é tanto,
Às vezes me faz chorar
Tamanha a emoção de te amar
Te amo
*Chico Coelho
Amo você
Como dizer isso sem dimensionar
Amo você
Como fazê-la entender
Se não sei até onde esse amor vai
Amo você
Fico até com a impressão de onde isso vem,
Pois, nada me tira a sensação
De que já fomos um do outro,
Ou melhor, somos um sem outros há muito,
Aliás, há mais tempo
Do que podemos contar em nosso tempo
Amo você
Esse amor que transcende os tempos,
Que não se mede,
Que sinto,
Que transmuta morte e vida,
Que é tanto,
Às vezes me faz chorar
Tamanha a emoção de te amar
Te amo
*Chico Coelho
entendimento
ENTENDIMENTO
Viajei e me perdi no tempo...
Daí então nada em minha mente se aglutina.
... -Sim! Perdi o tempo!...
Pois bem sei do teu momento...
As tuas demoras nas respostas retiram-me de prontidão...
Tu não respondes a hora de agora...
Não estas em fluxo atento...
... Não codificas e muito menos decodificas!...
Prolongo em versos o que suponho...
O tempo se vai e eu fico abstratamente perdido...
Será verdade?...
Mas no momento não me ponho!...
Quando é que o livro da vida me concederá páginas em branco?...
Penso às vezes com o teu coração...
Não reclamo... Não faço nada...
Sou o teu espelho... Tudo o que te passo na verdade
É o teu reflexo... Por isto vês beleza no que te transmito...
Essa metafísica me alenta as sobrevidas que se unem...
Um brinde a vida!... Eu quero mais...
FERNANDO LEAL*
Viajei e me perdi no tempo...
Daí então nada em minha mente se aglutina.
... -Sim! Perdi o tempo!...
Pois bem sei do teu momento...
As tuas demoras nas respostas retiram-me de prontidão...
Tu não respondes a hora de agora...
Não estas em fluxo atento...
... Não codificas e muito menos decodificas!...
Prolongo em versos o que suponho...
O tempo se vai e eu fico abstratamente perdido...
Será verdade?...
Mas no momento não me ponho!...
Quando é que o livro da vida me concederá páginas em branco?...
Penso às vezes com o teu coração...
Não reclamo... Não faço nada...
Sou o teu espelho... Tudo o que te passo na verdade
É o teu reflexo... Por isto vês beleza no que te transmito...
Essa metafísica me alenta as sobrevidas que se unem...
Um brinde a vida!... Eu quero mais...
FERNANDO LEAL*
fraqueza !!
FRAQUEZA
Espero-te... E sei bem que eu só é que te espero...
Aqui me tens... Constante e eterna é a expectativa!
Por que hei de ser assim sempre ingênuo e sincero
por mais que experiência eu tenha, e a vida eu viva?
Chegarás... E terás uma resposta esquiva
ao que te perguntar... E eu que tanto te quero
renderei novamente a minha alma, cativa,
enquanto sorrirás feliz... e eu desespero...
Há um imenso poder nessa tua humildade,
e êsse teu ar de mansa ternura e meiguice
estraçalha aos teus pés tôda a minha vontade...
Que fazer? Hei de sempre perdoar o que fazes...
E se choras, nem sei... Esquecendo o que disse
sou eu que enxugo o pranto e ainda proponho pazes!
J. G. de Araújo Jorge*
Espero-te... E sei bem que eu só é que te espero...
Aqui me tens... Constante e eterna é a expectativa!
Por que hei de ser assim sempre ingênuo e sincero
por mais que experiência eu tenha, e a vida eu viva?
Chegarás... E terás uma resposta esquiva
ao que te perguntar... E eu que tanto te quero
renderei novamente a minha alma, cativa,
enquanto sorrirás feliz... e eu desespero...
Há um imenso poder nessa tua humildade,
e êsse teu ar de mansa ternura e meiguice
estraçalha aos teus pés tôda a minha vontade...
Que fazer? Hei de sempre perdoar o que fazes...
E se choras, nem sei... Esquecendo o que disse
sou eu que enxugo o pranto e ainda proponho pazes!
J. G. de Araújo Jorge*
canção perdida
CANÇÃO PERDIDA
Faça-me cancioneiro agora
Menina de mim tenha “Dó”!...
Se eu não dedilhar esta viola...
Ah! Moça eu caminho de “Ré”!...
Não fuja de mim querubina,
Quero o som do acorde em “Mi”!...
Clamo-te ainda por vir...
No “Fá” do farol da barra...
Ilumine a inspiração que perdi...
Seja o “Sol” da minha nota esquecida...
Me leve para o lado de “Lá”!
Não sejas tão senhora de “Si”!
Preciso da mulher agora...
Daquele amor!... Que um dia vivi!
FERNANDO LEAL*
Faça-me cancioneiro agora
Menina de mim tenha “Dó”!...
Se eu não dedilhar esta viola...
Ah! Moça eu caminho de “Ré”!...
Não fuja de mim querubina,
Quero o som do acorde em “Mi”!...
Clamo-te ainda por vir...
No “Fá” do farol da barra...
Ilumine a inspiração que perdi...
Seja o “Sol” da minha nota esquecida...
Me leve para o lado de “Lá”!
Não sejas tão senhora de “Si”!
Preciso da mulher agora...
Daquele amor!... Que um dia vivi!
FERNANDO LEAL*
principios
Princípios
Podíamos saber um pouco mais
da morte. Mas não seria isso que nos faria
ter vontade de morrer mais
depressa.
Podíamos saber um pouco mais
da vida. Talvez não precisássemos de viver
tanto, quando só o que é preciso é saber
que temos de viver.
Podíamos saber um pouco mais
do amor. Mas não seria isso que nos faria deixar
de amar ao saber exactamente o que é o amor, ou
amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada
sabemos do amor.
Nuno Júdice *
Podíamos saber um pouco mais
da morte. Mas não seria isso que nos faria
ter vontade de morrer mais
depressa.
Podíamos saber um pouco mais
da vida. Talvez não precisássemos de viver
tanto, quando só o que é preciso é saber
que temos de viver.
Podíamos saber um pouco mais
do amor. Mas não seria isso que nos faria deixar
de amar ao saber exactamente o que é o amor, ou
amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada
sabemos do amor.
Nuno Júdice *
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